terça-feira, 19 de abril de 2011
quinta-feira, 29 de abril de 2010
IV Prêmio Açorianos de Artes Plásticas
Indicados ao IV Prêmio Açorianos de Artes Plásticas
A SMC divulgou a listagem dos indicados ao Prêmio Açorianos de Artes Plásticas 2009. A entrega do Prêmio acontece no dia 8 de maio, sábado, às 20h, no Teatro Renascença.
O júri de seleção foi composto por Leandro Selister, Renato Garcia, Miriam Tolpolar, Newton Silva e Paula Ramos.
Confira os nomes que estão concorrendo:
Destaque em Pintura
Cláudia Barbisan - Vem me Ver
Maria Tomaselli - Magia da Semelhança
Paulo Porcella - Paulo Porcella: Meio Século de Arte
Destaque em Escultura
Eleonora Fabre - Sob Medida
Leonardo Fanzelau e Túlio Pinto - Arte Como Questão
Lia Mena Barreto - Pele de Boneca
Túlio Pinto - Duas Grandezas
Destaque em Desenho
Flávio Gonçalves - Flávio Gonçalves: Desenhos
Marília Bianchini - Linhas e Transparências
Marina Camargo - Mundos Paralelos
Marta Penter - In Suspenso
Destaque em Cerâmica
Ana Flores - Um Dia entre Abril e Junho
Emilia e Tomohiro Ehara - Será que eles Foram A Lua?
Marlies Ritter - Sem Título
Destaque em Gravura
Clara Pechansky - Projeto 2009 - Gravura Atemporal
Eliane Santos Rocha - Código Pessoal
Marta Loguércio - Obra Gráfica
Raquel Lima - Pulsações
Wilson Cavalcanti - 30 anos de Mim Mesmo
Destaque em Fotografia
Andréa Bracher, André Grassi, Jussara Moreira e Thiago Carvalho Fernandes - Desaparecimentos
Bruno Gularte - Cemitérios da Província
Grupo Ardecidade - Artur Costa, Camila Schenkel, Rodrigo Uriartt e Sol Casal - Fotoensaio
Letícia Lampert - Escala de Cor das Coisas
Luciano Montanha - Uma Janela para o Céu
Destaque em Mídias Tecnológicas
André Venzon e Luiz Roque - Conjunto 4
Grupo Ardecidade - Artur Costa, Camila Schenkel, Rodrigo Uriartt e Sol Casal - Imagem Miragem
Dirnei Prates e Nelton Pellenz - Infiltração
Munir Klamt e Laura Cattani - Autotélico: Um Quase Filme
Destaque em Espaço Institucional, Público e Privado de Divulgação Artística.
Cultural Gallery of Arts Dante"s Foggia
ESPM
Goethe-Institut
Museu do Trabalho
Studio Clio
Destaque em Projeto Alternativo de Produção Plástica
Isabel de Castro - Bienal B
Maria Lúcia Cattani - Pinturas e Múltiplos
Rodrigo Lourenço - Desvenda
Umbelina Barreto e Flávio Morsh - Fonte
Zenilda Sartori - Doações do Corpo
Destaque em Curadoria de Exposição
Ana Zavadil - Um Dia entre Abril e Junho
Anico Herscovits - Gráfica Gaúcha III
Blanca Brittes - Total Presença
Icleia Cattani - Iberê Camargo - As Últimas Pinturas de Iberê Camargo
Mônica Zielinsky - Quero Outros Espaços
Destaque em Textos, Catálogos e Livros Publicados (Publicação)
Cemitérios da Província
Maria Tomaselli
Paulo Porcella: Meio Século de Arte
Vera Chaves Barcellos Obras Incompletas
Dédale
Patrocínio e/ou Apoio a Eventos Ligados às Artes Plásticas
Centro Cultural Érico Veríssimo - CEEE
Guerdau, Itaú, Camargo Corrêa, Vompar e De Lage Landen (Conjunto de Patrocinadores Dédale)
Goethe-Institut
Koralle
Sinpro
Melhor Exposição Individual
Ana Flores - Um dia entre Abril e Junho
Flávio Gonçalves - Flávio Gonçalves: Desenhos
Maria Tomaselli - Magia da Semelhança
Marina Camargo - Mundos Paralelos
Marlies Ritter - Sem título
Melhor Exposição Coletiva
Fabio Zimbres, Diego Medina, Índio San e Nik Neves - Entre o Traço e o Espaço: Quatro Ilustradores e seus Processos
Maristela Salvatori, Maria Lúcia Cattani, Sandra Rey e Paul Coldwell - Pontos de Contato
Vânia Sommermeyer, Rommulo Vieira C. e Thaigo Giora - Linhas das Bordas Periféricas de Contorno
Artista Revelação
Emilia e Tomohiro Ehara - Será Que Eles Foram A Lua?
Letícia Lampert - Escala de Cores das Coisas
Luciano Montanha - Uma Janela Para o Céu
Marília Bianchini - Linhas em Transparência
Zenilda Cardoso - Doações do Corpo
segunda-feira, 3 de agosto de 2009
Exposição "Janela para o céu"

Em busca de romper os limites físicos do confinamento em um pátio de apartamento, procurando um olhar que se expandisse para o espaço aberto, cheguei a uma série de fotografias que dirigem o olhar para o alto, em direção ao céu. Estas fotografias apresentam, em função da direção da mira e da arquitetura circundante, uma perspectiva acentuada e uma profundidade que conduzem o olhar vertiginosamente para dentro da imagem.
O projeto, selecionado pelo edital da Coordenação de Artes Plásticas da Secretaria de Cultura de Porto Alegre para exibição no Paço Municipal da Prefeitura, tem abertura no dia 14 de agosto de 2009, às 19h. A visitação acontece até 12 de setembro.
Ficha Técnica
Fotografia e concepção: Luciano Laner
Projeto museográfico: Letícia Castilhos Coelho
Projeto luminotécnico: Mirco Zanini
Montagem: Bruno Teixeira e Roger Kichalowsky
Produção: Babilônica Arte e Cultura
domingo, 2 de agosto de 2009
O mundo como devir imagem
Texto de Alexandre Santos para a exposição "Janela para o céu"
Ao brincar com a noção da arte constituindo-se como uma janela para o mundo, Luciano Laner nos convida a pensar sobre a tradição representativa do Ocidente. De certo modo, é da paisagem que ele nos fala, ainda que a sua provocação parta daquilo que é próprio da imagem fotográfica em contrapartida à pintura: o enquadramento e o fora de campo. Se, em termos de fotografia, o exercício do enquadramento implica sempre percebermos que existe a contrapartida do fora de campo, ou seja, de que existe algo que ficou além do recorte na tomada, uma imagem que aponta para o céu pode muito bem constituir-se como um fora de campo intencional.
Nos moldes da fotografia produzida pela Nova Visão do início do século XX, o enquadramento produzido por Luciano valoriza um fora de campo, uma zona desprezível do olhar e da representação, como o próprio elemento constitutivo da imagem. Neste exercício de tomada em contra-plongée, o céu – que poderia ser coadjuvante e ocupar um terço do espaço compositivo se nos remetemos à tradição pictórica paisagística – torna-se o próprio centro da imagem. Em suas bordas, restos de uma prosaica arquitetura. Nesta desconstrução da perspectiva, a representação celeste aparece como elemento de estranheza que acarreta pela falta uma reflexão sobre a ortogonalidade.
Longe de instaurar uma relação estável para o exercício do ver, a janela para o céu de Luciano se apresenta como um abismo, um oceano repleto de possibilidades, completamente dissonante em relação aos sistemas tradicionais de representação. Instalado na galeria escura como um autêntico dispositivo do ver, parecido com os pré-cinemas no século XIX, este céu torna-se também um chão, que nos re-ensina a olhar. Como paisagem quase vertiginosa, a sua fruição leva o espectador a voltar-se para o chão, repetindo neste sentido o gesto da melancolia em suas representações iconográficas: ao voltar-se para o chão em atitude de devaneio, a imagem da melancolia busca a razão. Entretanto, a qual razão conduz o céu/abismo de Luciano Laner? Talvez a sua janela conduza ao próprio chão da arte, que neste caso é o de pensar o mundo como devir imagem, inacabado em sua imperfeição. Este não deixa de ser o sentido melancólico inexorável de todos os que vivem de fazer ou de apreciar a arte.
Alexandre Santos
Agosto de 2009
Alexandre Santos é Historiador e Crítico de Arte, Professor e Pesquisador do Instituto de Artes - UFRGS
terça-feira, 14 de abril de 2009
Fotografias

sexta-feira, 28 de setembro de 2007
Sobre o olhar e o espaço

Projeto Novos Diálogos - 6ª Bienal do Mercosul
